quarta-feira, 29 de maio de 2013

Liderança pela influência

Um líder que não é capaz de inspirar confiança nas pessoas é um líder que pode “estar” numa posição de liderança por motivos não compatíveis com o perfil de líder necessário para os desafios atuais.

Liderar pessoas tem uma relação direta em como lidar com o poder influência para construir uma relação de confiança.

A credibilidade de um líder dependerá de como ele alicerçar seus relacionamentos.

Confiança é o benefício direto de uma postura de integridade.

Liderar sem confiança pode deixar o processo decisório mais frágil e lento.

Segundo John C. Maxwell, coautor do livro Liderar é Influenciar, “o fundamental no que diz respeito à integridade é que ela permite que os outros confiem em você. E sem confiança você não tem nada. A confiança é o fator mais importante nos relacionamentos pessoais e profissionais.”

Quando não confiamos, a chance da outra pessoa nos influenciar é quase nula.

As pessoas podem ceder por outros motivos, como ameaças ou pressões.

O estilo de poder coercitivo, e muitas vezes a manipulação, é o que resta ao líder quando ele perde o respeito e a credibilidade de sua equipe.
A tendência do ser humano é de seguir em quem confia.

Jo Owen, em A arte de Influenciar Pessoas, defende que confiança é “a moeda” de influência.

Se quisermos ser influentes, deveremos nos tornar o parceiro de confiança das pessoas que desejamos influenciar.

Podemos considerar-nos confiáveis, mas isso não conta.

Temos de ser considerados confiáveis pelos outros.

Um sinal de que o processo de confiança está frágil é quando pedimos para o outro confiar em nós.

Em ambientes extremamente competitivos, confiança deve ser um valor indispensável.

Stephen M. R. Covey, em seu livro A velocidade da Confiança, apresenta uma estrutura que nos ajuda a mensurar o valor da confiança.

Desta forma, confiança, além de ser um princípio essencial para as relações, passa também a ser percebida como uma competência focada em resultados.

É simples de entender: quando a confiança é baixa, o processo decisório é mais lento e os custos se tornam mais altos; ao contrário, quando a confiança é alta, o processo decisório é mais ágil e os custos diminuem.

A demanda por treinamento comportamental sobre o tema só aumenta, e faz todo sentido; a falta de confiança gera uma disfunção organizacional em que todos perdem.

Uma grande referência que utilizamos para o desenho dos programas é o livro Influência sem Autoridade, de Allan Cohen e David Bradford, que defende que o princípio da reciprocidade e da cooperação mútua são pontos centrais do processo de influência.

Reciprocidade é constatar o dito popular que “a vida dá volta”.

Programas que tenho conduzido em empresas de grande porte, por exemplo, reforçam a relevância da integridade e da competência para a construção da confiança.

Vejo incoerência em ser reto num ambiente e não manter a mesma conduta em outros pela pressão do meio.

Falta de coerência gera perda de credibilidade.

Segundo John Maxwell, atitudes importantes para gerar confiança são: modelar a consistência de caráter; empregar uma comunicação honesta; valorizar a transparência; exemplificar com humildade; demonstrar seu apoio pelos outros; cumprir promessas assumidas; adotar atitudes de serviço; e encorajar participação recíproca entre as pessoas que você influencia.

Como é bom quando nos percebemos cercados de pessoas em quem confiamos.

Se você almeja exercer liderança pela influência, com engajamento máximo de sua equipe, não se esqueça: confiança gera confiança.

Adm. Gianini Ferreira

Professor da FIA no MBA em Gestão de Negócios e consultor em liderança

Tadeu Artur Cavedem
FuturaMente – Treinamento, Assessoria e Consultoria Ltda.
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