domingo, 19 de maio de 2013

Fazendo a estratégica acontecer...



O ritmo acelerado das mudanças torna o futuro das organizações cada vez mais imprevisível.

Antes, quando se fazia um planejamento estratégico, era comum as empresas desenharem cenários para os próximos dez anos.

Hoje, é difícil convencê-las a enxergar os próximos três anos.

A afirmação foi feita pelo Administrador Fernando Luzio, consultor e professor da FIA-USP, em palestra no CRA-SP, que teve o apoio do Grupo de Excelência de Estratégia e Planejamento.

Segundo, ele, o que tem estimulado essa dificuldade é a revolução vivida por alguns setores que antes cresciam de forma previsível e até controlada, caso dos telefones celulares.

“Ninguém poderia imagina que, há quatro anos, o ranking dos fabricantes desses aparelhos iria mudar radicalmente.

Em 2008, 64% do mercado estava nas mãos da Nokia, RIM (BlackBerry) e Motorola.

A Apple mal incomodava.

Hoje, ela lidera o segmento mundial de smartphones ao lado da Samsung, que naquela época nem seque era um objeto de desejo.”

No mundo empresarial existem pequenas empresas que surgem do nada, mas que, por fazerem mudanças visionárias em sua forma de atuar, criam negócios completamente novos.

“Competidores que há anos estavam acostumados a trabalhar de uma determinada maneira viram o jogo, estabelecem novas regras e encantam os consumidores e, muitas vezes, com pouco dinheiro,” enfatizou ao dizer que esses fenômenos estão atrelados à forma como as estratégias são conduzidas.

De uma maneira simples, afirmou o palestrante, estratégia e um conjunto de escolhas (decisões a serem tomadas e caminhos a serem percorridos pra coloca-las em prática).

“Muitas vezes, não é possível pegar duas estradas ao mesmo tempo. Ou seja, tão importante quanto fazer boas escolhas e fazer boas renúncias.

Por exemplo: sei que meu concorrente faz um determinado produto, mas não farei o mesmo por entender que não serei competitivo nem irei agregar valor competitivo.”

Pra Luzio, a essência da estratégia é criar singularidade.

“A empresa tem de ser percebida pelo cliente como um ser único, mesmo que para isso ele tenha de pagar mais caro.

Ele usa seus produtos e serviços por terem características peculiares.

É isso que garante estar na frente do mercado e que gera sustentabilidade”, disse, ao ressaltar que a obtenção de vantagens competitivas e sustentáveis se dá por meio de respostas às perguntas:

1 - Qual é o nosso negócio?

2 - Quem são os meus clientes?

3 - O que oferecemos e nos torna únicos?

4 - Como fazemos e entregamos, criando valor?

Questões que define como os quatro anéis da estratégia.

Extraído da revista Administrador Profissional

Tadeu Artur Cavedem
FuturaMente – Treinamento, Assessoria e Consultoria Ltda.
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