sexta-feira, 31 de julho de 2015

O que avaliar na hora de escolher um curso à distância


Instituições de Ensino Superior adotam cada vez mais a EAD como opção para quem quer estudar e não dispõe de tempo e recursos para um curso presencial

O tempo é cada vez mais curto. O deslocamento entre a residência e a Faculdade é grande… isso quando ela existe na sua cidade. Por esses e outros motivos, a educação presencial está deixando de ser a principal modalidade utilizada pelas Instituições de Ensino Superior (IES), que têm passado a adotar a educação à distância (EAD) como opção para quem quer estudar, mas não dispõe de tempo e/ou muitos recursos.
A prova disso é que a educação à distância vem crescendo intensamente no Brasil e no mundo. Em 2011, segundo dados do Censo de Educação Superior do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), dos cerca de 6,7 milhões de universitários brasileiros, 14,7% estão matriculados em cursos desse tipo.
"O ensino à distância já é uma realidade no Brasil, mais visível nos grandes centros onde as conexões de internet são viáveis. Mas isto melhorou bastante e a tendência é melhorar ainda mais. As novas gerações estão muito mais conectadas socialmente e certamente estarão para aprender e estudar. No longo prazo acredito que trará mais oportunidades a pessoas que hoje não têm acesso à escola e ao saber de qualidade de forma mais estruturada.", acredita Angela Fleury, diretora de educação executiva da HSM.
Essa tendência não é só nacional. No Canadá, por exemplo, 53 universidades (de um total de 56) oferecem cursos EAD aos mais de 32 milhões de cidadãos do país.
Além dos cursos a distância, algumas IES também oferecem disciplinas on-line em cursos presenciais, visando um enriquecimento maior do currículo do estudante e claro, uma maior presença da instituição na vida do aluno.
Flexibilidade no tempo de estudo, dispensa de deslocamento até a instituição de ensino, mais opções de ferramentas de aprendizagem e interação com pessoas de diferencias culturas através da internet são alguns dos benefícios oferecidos pelos cursos online.
Porém, nem tudo são flores. Para que a experiência seja válida e o curso de qualidade, é essencial que ocorra o credenciamento da instituição pelo MEC, cumprindo requisitos como a criação da metodologia aplicada no decorrer do curso, associada sempre aos recursos de interação e ao papel dos docentes e tutores no processo de aprendizagem.
"Precisa se unir o saber (conteúdo), o fazer (dispositivos para aplicação do aprendido) e o querer (oportunidades de refletir, escolher e decidir, sobre comportamentos e atitudes). A metodologia precisa; desafiar o participante, implicando-o em seu próprio processo de aprendizagem; trabalhar as suas demandas; e desenvolver suas competências para aprender a aprender e para trabalhar em equipe; mobilizá-lo para querer aprender continuamente; aprender em qualquer lugar e com qualquer pessoa; torna-lo predisposto a conectar- se e a trocar seus saberes e fazeres. A metodologia tem que criar estas possibilidades, esses mecanismos e dispositivos em uma tecitura nova, diferente de apenas 'entregar' informações.", alerta Fleury.
Avanços
Diante disso, surge uma pergunta: Os sistemas de ensino virtual no Brasil são eficientes ou sofrem do mesmo mal da educação presencial?
"Os sistemas de ensino virtual no Brasil têm evoluído de forma incremental. Alguns fornecedores têm se adaptado às novas tecnologias, como o HTML5 em substituição ao Flash e agregando jogos, vídeos, integrando suas soluções às redes sociais, mas isto não acontece com todos. Precisamos melhorar a arquitetura das soluções educacionais ampliando o protagonismo do participante em sua própria aprendizagem, intensificando a colaboração, promovendo a construção do conhecimento de forma ativa e trazer ludicidade e prazer, o compartilhamento dos saberes.", opina a diretora de educação executiva da HSM.
Portanto, podemos dizer que a educação à distância é sim uma opção para quem quer fazer um curso superior mas infelizmente não tem tempo, transporte ou alguma faculdade/Universidade em sua cidade ou região. Porém, os interessados devem ter cautela ao escolher a IES, buscando sempre a maior qualidade possível dos cursos, através das avaliações elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC). Os empresários também devem fazer sua parte, realizando os investimentos necessários nos negócios, visando os seus resultados positivos.
Fonte: administradores.com
Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Palestrante motivacional

Celular: 11 9 9989-4865

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Os 7 passos essenciais para quem quer investir em uma franquia


São Paulo – Qual é o primeiro passo para comprar uma franquia? Muitas pessoas sonham em virar o dono da própria empresa, mas não sabem por onde começar.
Buscar conhecimento é uma das maneiras de minimizar os riscos e conhecer um pouco mais sobre o modelo de negócio. “Hoje existem sites, cursos e livros que ajudam a entender o sistema de franchising”, recomenda Altino Cristofoletti Junior, vice-presidente da ABF.
De acordo com dados do balanço de 2014 da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a taxa de mortalidade de empresas no sistema de franquias foi de 3,7%, sendo que o índice de mortalidade dos negócios tradicionais, segundo Sebrae, é de 24,9% em dois anos. 
Para Filomena Garcia, sócia da Franchise Store, um dos primeiros passos que todo interessado em comprar uma franquia deve fazer é pesquisar sobre o segmento que deseja empreender. “Que lugar você gostaria de estar todos os dias? Quando não tem uma identificação você não vai querer se dedicar”, explica.
“Definir a região que deseja atuar já ajuda a eliminar as marcas que não estão na região”, ensina Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}STOCKLER. Veja outras recomendações dos especialistas.
1. Faça uma autoanálise
O empreendedor deve avaliar quais são os seus pontos fortes e quais são os fracos. “Descobrir quais características podem agregar determinado tipo de negócio. Se ele é uma pessoa mais comercial ou gosta de trabalhar com processos”, recomenda Filomena.
“A franqueadora dá conhecimento e suporte. Mas o primeiro ano exige muita dedicação do franqueado e ele precisa saber se tem habilidade em venda ou sabe lidar com pressão, por exemplo”, afirma Angelina.
2. Escolha o segmento ideal para você
Basta gostar do produto ou serviço é um dos principais mitos que as pessoas acreditam. “Uma coisa é gostar de comida e outra coisa é estar à frente de um restaurante, que vai exigir uma jornada de trabalho durante o final de semana ou a noite”, conta Junior.
Uma das recomendações de Angelina é o interessado ir até uma franquia e observar a operação. “O franqueado tem que ser um curinga da operação e saber atuar em todas as frentes. Já tira tudo que você não gosta, assim fica mais fácil de identificar o segmento que você quer”, diz.
3. Pesquise sobre as marcas
Uma vez definido o segmento que deseja atuar, o próximo passo é buscar as redes que estão em busca de franqueados. “Veja quais são as marcas que estão dentro do valor que você tem para investir, pesquise sobre a marca a fundo e entre em contato com o franqueador”, ensina Filomena.
Para Angelina, nesse hora é recomendável analisar a estrutura da rede e a qualidade do suporte oferecido aos franqueados.
4. Planeje financeiramente
Todo empreendedor deveria ter uma reserva de capital por conta de imprevistos financeiros que podem acontecer quando você é dono de um negócio. “Por mais bem planejada seja a operação, é preciso saber quanto tempo ele consegue sobreviver sem retirar dinheiro da empresa”, ressalta Junior.
“Tem que pensar que você não vai tirar dinheiro, pelo menos, durante um ano. Demora um tempo para que atinja o ponto de equilíbrio. Analise o equilíbrio médio com outros franqueados”, ensina Angelina.
5. Converse com outros franqueados
Para saber como é a rotina da operação de uma franquia é preciso escutar outros franqueados. “Avalie se o suporte, os treinamentos, as responsabilidades e as expectativas de ganho são compatíveis com o que você quer”, alerta Filomena.
“Converse também com os franqueados que saíram da rede nos últimos 12 meses”, afirma Junior. Dessa maneira é possível entender o suporte que a marca oferece.
6. Envolva a família
O apoio dos familiares do franqueado pode aumentar as chances do sucesso de uma franquia. Para Angelina, o empreendedor precisa ter apoio da família para lidar com a rotina de ser um franqueado. “Transforme esse sonho pessoal para um sonho coletivo”, resume Junior.
7. Busque ajuda
O auxílio de um consultor ou advogado pode ser necessário para analisar os documentos da franqueadora. Esse passo é fundamental para empreendedores que não estão seguros ou que temem assinar um contrato com dúvidas.
“A decisão tem que ser muito racional e não pode ter pressa”, afirma Junior. “O trabalho de levantamento e pesquisa pode durar de 60 a 90 dias. Não pode ser por impulso, tem que conhecer as operações antes de investir”, completa Filomena. 
Fonte: Revista Exame.

Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Palestrante motivacional

Celular: 11 9 9989-4865

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Virou chefe e não sabe como agir com a equipe? Siga 4 passos de transição


Siga 4 passos de transição


Ser chefe não é fácil. Assumir um cargo de liderança pode trazer grandes benefícios, mas responsabilidades ainda maiores. Encarar o cargo pela primeira vez, como toda mudança, exige cuidado especial.

"Quando um profissional aceita um cargo de gerência, os relacionamentos pessoais anteriores têm de ser movidos para um nível diferente", afirma Balvinder Powar, especialista em liderança e professor da IE Business School, escola de negócios de Madri, na Espanha. "Você não é mais um colega para sua equipe, e suas funções mudaram."

Por mais que um profissional tenha se preparado a vida toda para assumir um cargo de chefia, a nova posição pede mudanças na postura que têm de ser trabalhadas no dia a dia.

Para a consultora de carreiras Waleska Farias, autora do livro "O Líder Integral", o gestor fala pela empresa e tem de aprender a impôr limites, mas sem destratar ou ser rude para fazer valer sua autoridade.

Segundo Farias, que desenvolveu um programa para acelerar a formação de novos líderes, a honestidade também deve ser prioridade para criar vínculos com seus funcionários. "A equipe pode até perdoar falhas ou o fato de o chefe não saber determinado assunto ou procedimento. Mas ela não vai tolerar mentiras".

Confira dicas dos especialistas para quem se tornou chefe pela primeira vez na carreira.

 

1. SEJA AMIGO, MAS IMPONHA LIMITES

Virar chefe exige atenção aos relacionamentos antigos. O colega, que pode até ser um amigo, agora vai cumprir suas ordens. Nesse caso, a comunicação é vital.

"Eu recomendaria conversar com cada pessoa da equipe individualmente, para que eles falem como se sentem", diz Balvinder Powar. "Foque na expectativa de ambos e deixe todas as questões claras, evitando falar sobre fofoca ou assuntos subjetivos".

"O profissional tem de ter consciência de que, como gestor, agora fala pela empresa. Por isso, deve impôr limites", afirma Waleska Farias.

 

2. EVITE A INVEJA

É natural que mais de um funcionário seja cotado para a mesma posição, quando uma vaga de gerência é aberta na empresa. Saber como contornar a frustração dos que não conseguiram é tarefa do novo líder.

"Chame o colega para um almoço ou um café. Deixe claro, dizendo que vocês dois queriam aquela posição da mesma maneira e tinham competência para isso, mas uma amizade ou parceria não pode acabar por isso", afirma Waleska Farias. "Ser claro e honesto é importantíssimo. O silêncio é a pior medida, porque os 'fantasmas' crescem".

Powar afirma que o ideal é ser objetivo para evitar conflitos pessoais. "Fale objetivamente o porquê de ter sido escolhido e que essa é uma oportunidade para toda a equipe. Também seja aberto para receber comentários. Uma boa ferramenta é a empatia. Pergunte à outra pessoa como ela lidaria com a situação".

 

3. NÃO MUDE SUA PERSONALIDADE, MAS SE ADAPTE

Um funcionário brincalhão deve virar um chefe muito sério? Segundo os especialistas, não é necessário mudar. O melhor é manter sua personalidade, mas se adaptando às novas exgências do cargo. "Seus funcionários terão que entender que algumas brincadeiras não cabem em certas situações, como na frente de clientes, por exemplo".

O mesmo vale para um profissional muito sério ou fechado, já que um líder precisa ser comunicativo.
"Uma parte importante de ser um líder é ser autêntico. Na primeira conversa, ele deve posicionar como pretende lidar com o cargo e fazer os outros entenderem que não mudou, apenas as circunstâncias", afirma Powar.

 

4. PROCURE UM MENTOR

Por mais preparado que esteja, um novo cargo sempre pode trazer insegurança.

"Autoconfiança é subjetiva. Cada um vai aprender a lidar com isso. Pode ser em terapia, coaching ou mesmo sozinho", afirma Waleska Farias. Ela afirma que uma boa tática é procurar alguém que já tenha passado pela mesma experiência para ser seu mentor.

Para evitar insegurança, também é importante lembrar que, se agora ocupa um cargo de liderança, é porque outros gerentes acharam que estava pronto para a posição, afirma Powar.


Texto extraído de Uol Economia – Empregos e carreiras

Tadeu Artur Cavedem
Palestrante motivacional
Consultor comportamental

Celular: 11 9 9989-4865