Um líder que não é capaz de inspirar confiança nas pessoas
é um líder que pode “estar” numa posição de liderança por motivos não
compatíveis com o perfil de líder necessário para os desafios atuais.
Liderar pessoas tem uma relação direta em como lidar com
o poder influência para construir uma relação de confiança.
A credibilidade de um líder dependerá de como ele
alicerçar seus relacionamentos.
Confiança é o benefício direto de uma postura de
integridade.
Liderar sem confiança pode deixar o processo decisório
mais frágil e lento.
Segundo John C. Maxwell, coautor do livro Liderar é Influenciar, “o fundamental no
que diz respeito à integridade é que ela permite que os outros confiem em você.
E sem confiança você não tem nada. A confiança é o fator mais importante nos
relacionamentos pessoais e profissionais.”
Quando não confiamos, a chance da outra pessoa nos
influenciar é quase nula.
As pessoas podem ceder por outros motivos, como ameaças ou
pressões.
O estilo de poder coercitivo, e muitas vezes a
manipulação, é o que resta ao líder quando ele perde o respeito e a
credibilidade de sua equipe.
A tendência do ser humano é de seguir em quem confia.
Jo Owen, em A arte
de Influenciar Pessoas, defende que confiança é “a moeda” de influência.
Se quisermos ser influentes, deveremos nos tornar o
parceiro de confiança das pessoas que desejamos influenciar.
Podemos considerar-nos confiáveis, mas isso não conta.
Temos de ser considerados confiáveis pelos outros.
Um sinal de que o processo de confiança está frágil é quando
pedimos para o outro confiar em nós.
Em ambientes extremamente competitivos, confiança deve
ser um valor indispensável.
Stephen M. R. Covey, em seu livro A velocidade da Confiança, apresenta uma estrutura que nos ajuda a
mensurar o valor da confiança.
Desta forma, confiança, além de ser um princípio
essencial para as relações, passa também a ser percebida como uma competência
focada em resultados.
É simples de entender: quando a confiança é baixa, o
processo decisório é mais lento e os custos se tornam mais altos; ao contrário,
quando a confiança é alta, o processo decisório é mais ágil e os custos
diminuem.
A demanda por treinamento comportamental sobre o tema só
aumenta, e faz todo sentido; a falta de confiança gera uma disfunção
organizacional em que todos perdem.
Uma grande referência que utilizamos para o desenho dos
programas é o livro Influência sem
Autoridade, de Allan Cohen e David Bradford, que defende que o princípio da
reciprocidade e da cooperação mútua são pontos centrais do processo de influência.
Reciprocidade é constatar o dito popular que “a vida dá
volta”.
Programas que tenho conduzido em empresas de grande
porte, por exemplo, reforçam a relevância da integridade e da competência para
a construção da confiança.
Vejo incoerência em ser reto num ambiente e não manter a
mesma conduta em outros pela pressão do meio.
Falta de coerência gera perda de credibilidade.
Segundo John Maxwell, atitudes importantes para gerar
confiança são: modelar a consistência de caráter; empregar uma comunicação
honesta; valorizar a transparência; exemplificar com humildade; demonstrar seu
apoio pelos outros; cumprir promessas assumidas; adotar atitudes de serviço; e
encorajar participação recíproca entre as pessoas que você influencia.
Como é bom quando nos percebemos cercados de pessoas em
quem confiamos.
Se você almeja exercer liderança pela influência, com
engajamento máximo de sua equipe, não se esqueça: confiança gera confiança.
Adm. Gianini Ferreira
Professor da FIA no MBA em Gestão de Negócios e consultor
em liderança
FuturaMente – Treinamento, Assessoria e Consultoria Ltda.
www.futuramente.com.br
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Celular: 11 9 9989-4865
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