segunda-feira, 16 de março de 2015

Feedback ajuda a motivar a equipe...


Dar retorno ao funcionário sobre o seu desempenho reduz custo, melhora a produtividade e diminui a rotatividade.

Colaboradores motivados produzem mais e melhor. 

Isso é fato. 

O desafio para os gestores é encontrar as ferramentas certas para a motivação.

Um poderoso mecanismo para isso o feedback, que em português quer dizer “retorno” e tem um significado particular na área de gestão de pessoas: é a pratica de orientar o funcionário após avaliar o seu desempenho, apontando aspectos positivos e negativos do trabalho executado.

Parece fácil, mas pouquíssimas empresas, especialmente as menores, tem esse hábito, segundo o consultor do Sebrae-SP para a área de Recursos Humanos, Julio Tadeu Alencar. 

Ele destaca a diferença entre feedback e analise de desempenho. 

“O feedback  é dado ao fim do processo ou de casa etapa, enquanto a analise de desempenho é constante”


O primeiro passo para um bom feedback é restringir a avaliação estritamente ao campo profissional, deixando de lado as considerações subjetivas e pessoais. 

A comunicação é muito importante ao longo de todo o processo. “Desde o início, o gestor precisa ter certeza de que o colaborador entendeu o que era esperado dele”, afirma.
Na hora de dar o retorno, é necessário atenção a alguns detalhes: a avaliação é sempre individual; deve ser dada de maneira verbal, mesmo que posteriormente a empresa opte por um registro escrito; a conversa deve ser reservada e sigilosa (é opção do colaborador, e não do gestor, contá-la ou não aos outros). 

Para ser eficiente, um feedback deve envolver exemplos práticos, para que a dinâmica não pareça um “achismo”. 

Deve identificar os pontos fracos e fortes do colaborador, apontar o que saiu errado ao longo do processo e sugerir mudanças. 

Ao gestor, cabe ouvir as justificativas do colaborador e concordar ou discordar, mas com base em fatos e dados.
 
Alencar aponta uma série de ganhos para a empresa em decorrência da prática do feedback: reduz os custos, a rotatividade dos funcionários e o retrabalho, além de aumentar o grau de satisfação da equipe. 

O consultor reconhece que, na ausência desse retorno, o caminho mais fácil para as micro e pequenas empresas é a demissão do funcionário que não atendeu ao que era esperado. 

“Entretanto, é o caminho mais caro”, diz. 

Às vezes, o erro dos gestores começa muito antes. 

“Eles contratam mal, não se comunicam de forma clara e, depois, tendem a culpar o funcionário pelos desvios de rota”, afirma Alencar. 

O consultor orienta os empreendedores a detalhar previamente o perfil da pessoa para cada um dos cargos da empresa e não cair na tentação de contratar o primeiro candidato que aparecer. 

Para o colaborador, a dica é encarar o retorno como uma oportunidade de aprimoramento profissional e nunca levar para o lado pessoal. 

Texto extraído do Jornal de Negócios.

Tadeu Artur Cavedem
Palestrante motivacional
www.futuramente.com.br
contato@futuramente.com.br
Celular: 11 9 9989-4865                                                                                                                              

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