quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lidando com pessoas em uma empresa

 

Todas as empresas apresentam algumas características comuns. Uma delas, e talvez a mais importante, é que há pessoas em sua estrutura organizacional.

O desafio de estabelecer, manter e melhorar os relacionamentos interpessoais, o método de comunicação e relacionamento que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas, é sempre um obstáculo a se vencido por todos na organização.

Jornadas cada vez mais longas, funções acumuladas e necessidade constante de aperfeiçoamento estão nas lista de profissionais de todas as áreas e cada vez fica mais difícil manter o equilíbrio.

Em muitos casos, os cargos de liderança ainda ficam com quase a totalidade dessa responsabilidade. Sendo assim, esse profissional deve entender um pouco sobre as características de cada tipo de personalidade, conhecer um pouco de cada uma das pessoa que irá liderar, para se adaptar a cada grupo na busca dos objetivos da organização.

Com o dia a dia de trabalho nas empresas é possível observar três tipos de personalidades, que são o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém.

Entre essas características, cabe citar:

A)   Os insubmissos
Geralmente têm resistência em obedecer a algumas regras da empresa por achar que são desnecessárias.

São criativos, têm alto nível de conhecimento sobre suas tarefas, um bom pode de argumentação e uma implicância com cargos superiores.

Com o insubmisso deve-se sempre buscar a parceria, ouvir suas opiniões, para que se sinta coautor das decisões e não um simples executor, pois, sendo assim, seu poder de argumentação será usado de forma positivo na organização.

B) Os inseguros

Em geral fazem tudo para o que são mandados, não questionam e não opinam, mesmo que já saibam de algum detalhe que poderá trazer insucesso ao trabalho solicitado.

Estão sempre demonstrando motivação. Não gostam de mudanças e têm seu foco em agradar a todos e, principalmente, a seus superiores como forma  de sua manutenção na organização.

Com o inseguro deve-se ter cautela na busca de informações, pois vão responder de acordo com o que acham ser a resposta que mais agradará.

São ótimos motivadores de campanhas internas e sua lealdade deve ser sempre aproveitada.

B)  Os competidores

Eles têm sede pela vitória, são competitivos e querem ser sempre os melhores que estão fazendo. Porém, se acham sempre melhores do que realmente são, têm dificuldades no trabalho em equipe, pois não reconhecem os talentos dos outros, são proativos e sempre trazem ideias novas.

O melhor caminho a ser seguido com o colaborador que não abre mão de competir sempre é ter cautela ao coloca-lo em um cargo de liderança.

No entanto, suas ideias e suas opiniões são sempre relevantes e devem ser levadas em consideração.

A teoria de Carl Jung, que, em 1927, no livro Tipos Psicológicos, afirmava que a personalidade humana pode ser composta por diversos fatores, que, combinados, tipificariam a personalidade de cada um, é bem adequada para o momento e dá base ao que está sendo aqui colocado.

Estudos complementares de Katherine Briggs Myers e de sua filha, Isabel Briggs Myers, também colaboram com a argumentação do presente artigo. Donas de uma fábrica nos Estados Unidos, elas utilizaram seus próprios fundamentos para realizar a seleção dos seus colaboradores.

O que começou com uma brincadeira entre mãe e filha tornou-se um estudo sério, sendo a base para o “Indicador Myers Briggs dos Tipos de Personalidade”.

De acordo com tal indicador, o tipo de personalidade pode ser identificado por meio de quatro critérios excludentes. Ou seja, a cada critério, ou você é um ou outro. O primeiro é se você é extrovertido ou introvertido; o segundo, se é sensorial ou intuitivo; o terceiro, se é pensador ou sentimental; e o quarto, se é julgador ou perceptivo.

Todos têm um pouco desses três tipos de personalidade, porém, uma sempre se ressalta e, daí, a necessidade de uma observação especial a cada caso.

Todos apresentam pontos fortes e fracos. O grande desafio é sempre incentivá-los a usar os pontos fortes e não deixar os pontos negativos atrapalharem.

Entender que cada personalidade foi construída durante toda a vida do indivíduo e atua como um tipo de escudo é fundamental.

Tentar mudá-la na marra não trará bons resultados e promover conflitos por conta disso fará com que a organização perca pessoas importantes.

Escolher uma profissão que combine com seus traços de personalidade pode ser um caminho mais feliz para o sucesso, porém, não o único.

Adm. Rodolpho Sá Viana Figueiredo
MBA  em Gestão de Negócios e Inovação

Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Telefone:  11 4023-2038

Celular:  11 9 9989-4865

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