Com uma crise
hídrica estabelecida em diversos estados, profissionais ligados à gestão de
recursos ambientais e ao aumento da eficiência na produção industrial se
tornaram estratégicos para garantir que a escassez de água não prejudique os
resultados das empresas em 2015.
Rever processos de uso de água e energia elétrica, identificar
oportunidades de economia e propor soluções inovadoras são atividades que as
companhias estão estimulando e valorizando. “Minha missão é revisar os diversos
processos da indústria para evitar desperdício e diminuir custos, o que está
diretamente associado aos resultados”, diz Fabrício Cesário, de 40 anos,
gerente-geral de processos na ThyssenKrupp CSA, siderúrgica situada no
distrito industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Depois de refazer ligações e ajustes para melhorar o reaproveitamento da
água na unidade, a companhia diminuiu em 20% seus gastos com o recurso. “O
reúso vai ser a grande tecnologia para resolver a crise hídrica”, diz José
Otávio Menten, coordenador do curso de engenharia agronômica da Universidade de
São Paulo.
Empresas que passam a se preocupar com o assunto agora estão reforçando
suas equipes, o que tem aumentado o número de propostas de emprego para
profissionais especializados na boa gestão de recursos e matérias-primas. “Nos
últimos seis meses, venho recebendo pelo LinkedIn pelo menos três propostas de
emprego por semana para cargos ligados à gestão hídrica”, diz Alyson Carvalho,
de 27 anos, engenheiro eletricista da equipe responsável pela implantação do
sistema de tratamento de chuva e esgoto no Hospital Sírio-Libanês, em São
Paulo.
Para quem se interessa pela área, uma boa notícia é que as empresas
estão dispostas a investir em formação. No caso da equipe de sustentabilidade
do Sírio-Libanês, a instituição subsidiou especializações e pós-graduações
para capacitar sua equipe de sustentabilidade. “Arcamos com 70% dos custos”,
diz Fabio Patrus Pena, superintendente de gestão de pessoas e qualidade do
hospital.
Vale lembrar que as posições não estão restritas à área técnica e devem
se manter em alta pelo menos até meados de 2016, prazo mínimo para que os
reservatórios recuperem seus níveis normais.
Diretor
de engenharia de meio ambiente
• Salário
21 500
• Atuação
Indústria
• O que
faz: Desenvolve planos para a área de engenharia do meio ambiente. Orienta a
equipe tecnicamente, controla custos
e
cronogramas e melhora o uso dos recursos. Analisa relatórios para a tomada de
decisões e representa a empresa em reuniões sobre preservação ambiental.
•
Formação: Engenharia Química e ambiental
Gerente
de meio ambiente
• Salário
6 200
• Atuação
Indústria e área corporativa
• O que
faz: Planeja e gerencia projetos de preservação, administração de resíduos e
programas de reciclagem de matérias-primas. Elabora estratégias e acompanha
procedimentos para reduzir a poluição e tratar efluentes.
•
Formação: Engenharia Ambiental e florestal, ciências biológicas, direito ou
agronomia.
Gerente
de produção
• Salário
7 600
• Atuação
Indústria
• O que
faz: É o profissional responsável por assegurar o cumprimento das metas de
produção, dentro dos padrões de qualidade, quantidade, custos e prazos
estabelecidos pela empresa. Por essa razão, desenvolve processos para evitar o
desperdício de matérias-primas.
•
Formação: Engenharia de produção, gestão de produção e admnistração.
Consultor
ambiental
• Salário
3 400
• Atuação
Indústria, construção civil e área corporativa
Texto extraído da Revista Exame
Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Palestrante motivacional
www.futuramente.com.br
contato@futuramente.com.br
Celular: 11 9 9989-4865
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