sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Seria a criatividade uma habilidade nata?



Criatividade

Seria a criatividade uma habilidade nata?

Alguém nasce criativo e, portanto, mais adaptável às mudanças do mercado?

O professor de Administração de empresas da ISCA, Mário Persona, tem uma teoria:

Criatividade é uma postura.

Pessoas habituadas a fazer sempre o que sempre fizeram  não irão querer se dar ao trabalho de buscar por novas ideias, pois isto as tiraria de sua zona de conforto.

O mesmo se pode dizer dos tímidos e medrosos, pois nova ideias exigem coragem para enfrentar a oposição e até gerar conflitos.

Obviamente há pessoas que são mais criativas do que outras, mas sempre existe uma possibilidade de se fomentar a criatividade, até naqueles que parecem ter nascido sem um grama sequer dela.

O segredo está na disposição em correr risco.

Na mesma linha de pensamento, Jéssica Fleckner Robles, criadora do site Jovem Gerente, acredita que as pessoas mais criativas em seus ambientes de trabalho são aquelas que podem imaginar sem medo e sem repressão.

Um dos principais vilões da criatividade é a rejeição.

Por isso, ensinar alguém a ser criativo é basicamente libertá-lo da vergonha de suas ideias e estimular seus sentidos.

O importante é que a ideia de excepcionalidade do criativo caia por terra.

Antigamente, o criativo era o gênio.

A pessoa que era acima da média.

Hoje, esse conceito mudou.

Todo mundo pode ser criativo, pode ter boas ideias e encontrar boas soluções para o seu negócio ou forma de administração.

A questão é saber encontrar a criatividade dentro de você.

O empreendedor já é um ser criativo por natureza.

É preciso muita criatividade para pensar um modelo de negócio, uma estrutura e suas estratégias.

Ser criativo e obter resultados está associado ao “timing” .

 Ou seja, aproveitar o momento certo para apresentar, defender ou implementar uma nova ideia em seu ambiente de trabalho.

O arrojo é sempre importante para que a criatividade seja transformada em inovação, porque este é o segundo passo do processo criativo.

Primeiro é preciso ter a ideia, e isto envolve criatividade, mas depois é preciso colocar a ideia em prática, o que se traduz em inovação.

Por isso, cada um deve ter bem claro em sua mente o tamanho de suas perna para saber aonde é capar de chegar com o seu salto – sem cair sentado ou acabar no buraco.

Quando tudo está ótimo para as companhias a criatividade deve ser utilizada de forma aguçada, para se criar novas formas de aperfeiçoar os processos e gestão, dando um salto vantajoso perante os concorrentes.

Em cenários negativos de mercado é necessário toda cautela para gerir crises e tomar as soluções de forma eficiente.

Em suma, não se deve ser audacioso sem fundamento, mas criativo com certeza.

O mercado é dinâmico.


As empresas precisam fazer a roda da inovação e da criatividade girar constantemente.

Extraído da Revista Administrador
Mario Persona
Rodrigo Polydora Oliva
Jessica Fleckner Robles


Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
www.futuramente.com.br
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Celular: 11 9 9989-4865

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