"Gaste menos do que você
ganha e invista bem a diferença", orienta o best-seller Gustavo Cerbasi.
Seu dinheiro não é para o mês,
mas para a vida toda. Essa máxima é de Gustavo Cerbasi, maior especialista em
finanças pessoais do Brasil, autor de best-sellers como "Casais
inteligentes enriquecem juntos" e "Pais inteligentes enriquecem seus
filhos".
Os erros frequentes
O uso do crédito
O uso indevido do crédito é
apontado pelo especialista como um problema extremamente sério e infelizmente
muito presente nos lares da maioria dos brasileiros. Para ele, o crédito só
deve ser utilizado para enriquecer e não para consumo comum, por se
tratar – na maioria das vezes – de um gasto desnecessário. O
valor será cobrado e maior do que o realmente gasto, graças aos juros e taxas
presentes. No entanto, em caso de investimento – algo com retorno futuro –
o uso do crédito é aceitável, uma vez que o lucro deve cobrir as despesas.
“As pessoas lidam com o crédito
como se fosse um complemento do salário, sem perceber que ele pode estar
tirando boa parte do poder de consumo que a pessoa vai ter ao longo da vida,
sem perceber que esse crédito talvez esteja custando mais caro que o
necessário”, diz Cerbasi.
As compras a prazo
Compras com parcelas muito longas
podem comprometer sua capacidade de lidar com imprevistos futuros. Se possível,
é recomendado que você opte por pagar suas compras à vista, uma vez que isso
permite um melhor planejamento e evita as surpresas na fatura do cartão no
final do mês, além de gerar bons descontos na maioria das compras.
“A compra a prazo,
matematicamente, pode ser um bom negócio, principalmente se não há nenhum
desconto no caso de pagar à vista. Mas a condição é ter flexibilidade no
orçamento e ter uma reserva para lidar com imprevistos no futuro”, orienta
Cerbasi.
O corte de gastos
Crie um ranking de preferências
sobre os itens do seu consumo. Ou seja, numere o que você prioriza mais e,
dessa forma, elimine o que ficar por último na lista, como o IPTU, por exemplo.
Mas, calma, não estamos dizendo
para você parar de pagar o IPTU, mas sim alterar o que gera o alto gasto com
esse imposto, por exemplo.
"Se o IPTU for muito caro,
talvez seja porque sua moradia é muito cara. O caminho para gastar melhor é
priorizar qualidade de vida, bem estar, lazer, mesmo que você tenha que
simplificar outras escolhas, como um carro melhor e uma casa melhor.
Não é
eliminar um item, mas simplificá-lo. Se você pode comprar uma casa de R$ 200
mil, compre uma de R$ 180 mil, por exemplo, e tenha assim uma verba extra para
imprevistos", explica o especialista em finanças.
Para o uso inteligente do
dinheiro, Cerbasi acredita que alguns elementos são chave, como, por exemplo, a
adoção de um orçamento flexível, um estímulo às compras planejadas (e não as
motivadas por impulso), a boa utilização do crédito para produção (e não para o
consumo), a adoção de investimentos de longo prazo e, claro, um planejamento
que permita ter segurança e regras que permitam crescer e não gerar dívidas.
Os sabotadores
"Muitas vezes, chega gente numa noite de autógrafos e diz que está comprando o livro para educar alguém em casa. Jogar a culpa no outro é fácil. Mas, muitas vezes, essa pessoa que é vista como a sabotadora dos planos é a mais sabotada, porque, nos planos, o que ela quer não está incluso. E aí ela gasta fora dos planos e descontrola o que foi planejado", diz Gustavo Cerbasi.
"Muitas vezes, chega gente numa noite de autógrafos e diz que está comprando o livro para educar alguém em casa. Jogar a culpa no outro é fácil. Mas, muitas vezes, essa pessoa que é vista como a sabotadora dos planos é a mais sabotada, porque, nos planos, o que ela quer não está incluso. E aí ela gasta fora dos planos e descontrola o que foi planejado", diz Gustavo Cerbasi.
O cheque especial
O cheque especial só deve ser
utilizado para cobrir um imprevisto, temporariamente, e jamais para gastos
desnecessários e nada urgentes. Por exemplo: caso um cliente atrase um
pagamento e você precise dele para pagar um fornecedor, utilize o cheque especial
pelo tempo necessário sem se desfazer do planejamento inicial. Segundo Cerbasi,
o prejuízo no caso acima é muito pouco se comparado às outras opções
disponíveis.
Gastar dinheiro gera prazer, mas
é preciso controlar
Mesmo diante dos vários
conselhos, experiências já vividas e até daquele aperto do final do mês, sabemos que não é nada fácil fechar a mão e o bolso diante das várias
oportunidades de gastar aquele dinheiro. Uma volta no shopping e pronto, a
tentação bate na porta, senta no sofá e por lá fica, quase implorando para
levar para casa aquele presente desnecessário que vem, 'de brinde', com um
gasto extra na fatura do mês.
“Talvez o aspecto comportamental
seja o nosso maior desafio, porque quando se fala da dificuldade de manter o
controle não faltam bons argumentos para justificar que a pessoa não consegue
cumprir aquilo que sabe que deve ser feito”, acredita Gustavo Cerbasi.
Para ele, “nós temos dificuldades
de construir algo para o futuro porque o presente demanda sensações de
felicidade”, o que pode acarretar alguns probleminhas.
Portanto, como diz Gustavo
Cerbasi: gaste menos do que você ganha e invista bem a diferença.
Fonte:
administradores.com.br
Tadeu Artur
Cavedem
Consultor
comportamental
Palestrante
motivacional
Celular: 11
9 9989-4865
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