A caixa amarela pouco mudou.
A cena de índios norte-americanos da tradicional tribo Sioux
sacando do milho o seu amido gravada no bico de pena está na memória e faz
parte de uma longa história de sucesso.
A Maisena é mais um clássico exemplo de marca que virou
sinônimo do produto.
Ou você busca por amido de milho quando vai fazer compras
num supermercado?
O sim, neste caso, soa estranho.
Com bom e variado uso na culinária, a Maisena teve origem
nos Estados Unidos, no ano de 1854. Pelas mãos de Wright Duryea.
Ele fundou a Fábrica de Amido Rio Oswego e, mais tarde,
recrutou a família para ampliar os negócios e criar a Companhia Produtora de
Amido Duryea, que tinha como carro-chefe a fina farinha da caixa amarela.
Origem do nome
O nome Maisena tem origem na palavra espanhola que
representa o cereal que é o insumo básico do preparo da farinha: o milho, ou
melhor, “maíz”.
O termo foi utilizado pelas tribos de índios
norte-americanas Sioux e Iroquês, que viviam no sul dos Estados Unidos, para
designar as espigas levadas pelo navegador genovês e descobridor da América,
Cristóvão Colombo.
O milho também inspirou a cor da embalagem, que até hoje
segue.
Da roupa à panela
Apesar da referência mais forte ser reivindicada pela
cozinha. De onde saem o saboroso e nutritivo mingau, os biscoitos, os doces e
os molhos consistentes, grossos, a lavanderia também pede passagem para ser
chamada de abrigo natural da Maisena.
Ocorre que, a princípio, a função do fino pó branco extraído
do milho era servir de goma para tecidos e deixa-los mais encorpados.
Contudo, como ingrediente culinário veio a consolidação.
O uso do amigo de milho em substituição à farinha de trigo
recebeu estímulos.
Padeiros e fabricantes de biscoitos aceitaram a dica e uma
das invenções caiu na graça do povo: a Bolacha Maisena.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a escassez e os altos
preços do trigo favoreceram o avanço do amigo de milho, que passou a ser
utilizado também na receita de pães.
Sucesso nacional
A Maisena desembarcou no Brasil em 1874.
Na época, as mercearias dispunham seus produtos em sacos.
Arroz, feijão, batatas, tomates e demais itens do cotidiano
do brasileiro eram vendidos a granel.
Diante desse cenário, as caixinhas amarelas se destacavam e
as donas de casa foram “pescadas” não só pelo visual, mas também pelo fato de o
amido de milho servir para o preparo de diversos pratos.
Em 1927 chegou a São Paulo o engenheiro L. E . Miner. Ele
veio analisar o mercado local para sabe da viabilidade de fabricar a Maisena no
país, pois, até então, o produto vinha dos Estados Unidos e era apenas embalado
no Brasil.
Passado três anos, a Refinações de Milho Brasil (RMB)
abriria suas portas na capital Paulista.
Fonte: Revista Brasileira de Administração
Tadeu Artur Cavedem
Consultor Comportamental
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