Costumo definir o líder mostrando, em dois momentos distintos,
o que ele é essencialmente.
O líder sabe o que quer
Ele tem um sonho.
O líder quer o que sabe.
Para ele, o importante é a concretização do sonho, não a
glória de fazê-lo.
Por isso ele compromete os outros com o seu sonho, de tal
forma que, depois de algum tempo, as pessoas estarão atrás do sonho, não mais
do líder.
Costumo usar exemplos de líderes que seguiam esse roteiro,
deixando evidente a despreocupação com a autoria da concretização do sonho, ao
lado de um profundo desejo que este se tornasse realidade.
Kennedy mostrou
isso claramente.
O sonho dele: colocar um americano na Lua antes dos
russos. Que fez ele?
Comprometeu a nação com o seu sonho e, dentro de algum tempo,
todos os americanos queriam colocar um americano na Lua antes dos russos.
O que conseguiram, apesar de Kennedy, a essa altura, não
estar mais vivo.
Não era mais essencial a presença dele.
Todos estavam seguindo o sonho, não mais o líder.
Um outro exemplo é Espártaco,
um gladiador escravo romano que teve um sonho muito à frente de sua época:
queria ser livre. Que fez?
Comprometeu seus amigos gladiadores e formou um exército
que, é claro, conquistou a liberdade, ainda que apenas por um tempo.
Mas, quando foram cercados, Espártaco deveria ser
sacrificado.
Ante a pergunta do comandante romano, que não sabia quem era
Espártaco, este corajosamente se apresentou para a morte: “Eu sou Espártaco”.
Para seu espanto, um companheiro fez o mesmo: “Eu sou
Espártaco”.
E, um a um, todos se apresentaram – haviam se tornado Espártaco.
Não mais seguiam alguém que tinha um sonho de liberdade.
Seguiam o próprio sonho de liberdade e, por ele, valia a
pena até morrer.
Paulo Gaudêncio
Extraído de Superdicas para se tornar um verdadeiro líder
Editora Saraiva
Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Telefone: 11 4023-2038
Celular: 11 9 9989-4865
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