quarta-feira, 3 de junho de 2015

O que você precisa saber para cuidar melhor do seu dinheiro e prosperar.


"Gaste menos do que você ganha e invista bem a diferença", orienta o best-seller Gustavo Cerbasi. 

Seu dinheiro não é para o mês, mas para a vida toda. Essa máxima é de Gustavo Cerbasi, maior especialista em finanças pessoais do Brasil, autor de best-sellers como "Casais inteligentes enriquecem juntos" e "Pais inteligentes enriquecem seus filhos".
Os erros frequentes
O uso do crédito
O uso indevido do crédito é apontado pelo especialista como um problema extremamente sério e infelizmente muito presente nos lares da maioria dos brasileiros. Para ele, o crédito só deve ser utilizado para enriquecer e não para consumo comum, por se tratar – na maioria das vezes – de um gasto desnecessário. O valor será cobrado e maior do que o realmente gasto, graças aos juros e taxas presentes. No entanto, em caso de investimento – algo com retorno futuro – o uso do crédito é aceitável, uma vez que o lucro deve cobrir as despesas.
“As pessoas lidam com o crédito como se fosse um complemento do salário, sem perceber que ele pode estar tirando boa parte do poder de consumo que a pessoa vai ter ao longo da vida, sem perceber que esse crédito talvez esteja custando mais caro que o necessário”, diz Cerbasi.
As compras a prazo
Compras com parcelas muito longas podem comprometer sua capacidade de lidar com imprevistos futuros. Se possível, é recomendado que você opte por pagar suas compras à vista, uma vez que isso permite um melhor planejamento e evita as surpresas na fatura do cartão no final do mês, além de gerar bons descontos na maioria das compras.
“A compra a prazo, matematicamente, pode ser um bom negócio, principalmente se não há nenhum desconto no caso de pagar à vista. Mas a condição é ter flexibilidade no orçamento e ter uma reserva para lidar com imprevistos no futuro”, orienta Cerbasi.
O corte de gastos
Crie um ranking de preferências sobre os itens do seu consumo. Ou seja, numere o que você prioriza mais e, dessa forma, elimine o que ficar por último na lista, como o IPTU, por exemplo.
Mas, calma, não estamos dizendo para você parar de pagar o IPTU, mas sim alterar o que gera o alto gasto com esse imposto, por exemplo.
"Se o IPTU for muito caro, talvez seja porque sua moradia é muito cara. O caminho para gastar melhor é priorizar qualidade de vida, bem estar, lazer, mesmo que você tenha que simplificar outras escolhas, como um carro melhor e uma casa melhor. 
Não é eliminar um item, mas simplificá-lo. Se você pode comprar uma casa de R$ 200 mil, compre uma de R$ 180 mil, por exemplo, e tenha assim uma verba extra para imprevistos", explica o especialista em finanças.
Para o uso inteligente do dinheiro, Cerbasi acredita que alguns elementos são chave, como, por exemplo, a adoção de um orçamento flexível, um estímulo às compras planejadas (e não as motivadas por impulso), a boa utilização do crédito para produção (e não para o consumo), a adoção de investimentos de longo prazo e, claro, um planejamento que permita ter segurança e regras que permitam crescer e não gerar dívidas.
Os sabotadores

"Muitas vezes, chega gente numa noite de autógrafos e diz que está comprando o livro para educar alguém em casa. Jogar a culpa no outro é fácil. Mas, muitas vezes, essa pessoa que é vista como a sabotadora dos planos é a mais sabotada, porque, nos planos, o que ela quer não está incluso. E aí ela gasta fora dos planos e descontrola o que foi planejado", diz Gustavo Cerbasi.
O cheque especial
O cheque especial só deve ser utilizado para cobrir um imprevisto, temporariamente, e jamais para gastos desnecessários e nada urgentes. Por exemplo: caso um cliente atrase um pagamento e você precise dele para pagar um fornecedor, utilize o cheque especial pelo tempo necessário sem se desfazer do planejamento inicial. Segundo Cerbasi, o prejuízo no caso acima é muito pouco se comparado às outras opções disponíveis.
Gastar dinheiro gera prazer, mas é preciso controlar
Mesmo diante dos vários conselhos, experiências já vividas e até daquele aperto do final do mês, sabemos que não é nada fácil fechar a mão e o bolso diante das várias oportunidades de gastar aquele dinheiro. Uma volta no shopping e pronto, a tentação bate na porta, senta no sofá e por lá fica, quase implorando para levar para casa aquele presente desnecessário que vem, 'de brinde', com um gasto extra na fatura do mês.
“Talvez o aspecto comportamental seja o nosso maior desafio, porque quando se fala da dificuldade de manter o controle não faltam bons argumentos para justificar que a pessoa não consegue cumprir aquilo que sabe que deve ser feito”, acredita Gustavo Cerbasi.
Para ele, “nós temos dificuldades de construir algo para o futuro porque o presente demanda sensações de felicidade”, o que pode acarretar alguns probleminhas.
Portanto, como diz Gustavo Cerbasi: gaste menos do que você ganha e invista bem a diferença. 
Fonte:  administradores.com.br

Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Palestrante motivacional

Celular: 11 9 9989-4865

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