terça-feira, 5 de novembro de 2013

Maizena - Caixa amarela inconfundível.

 
A caixa amarela pouco mudou.

A cena de índios norte-americanos da tradicional tribo Sioux sacando do milho o seu amido gravada no bico de pena está na memória e faz parte de uma longa história de sucesso.

A Maisena é mais um clássico exemplo de marca que virou sinônimo do produto.

Ou você busca por amido de milho quando vai fazer compras num supermercado?

O sim, neste caso, soa estranho.

Com bom e variado uso na culinária, a Maisena teve origem nos Estados Unidos, no ano de 1854. Pelas mãos de Wright Duryea.

Ele fundou a Fábrica de Amido Rio Oswego e, mais tarde, recrutou a família para ampliar os negócios e criar a Companhia Produtora de Amido Duryea, que tinha como carro-chefe a fina farinha da caixa amarela.

Origem do nome

O nome Maisena tem origem na palavra espanhola que representa o cereal que é o insumo básico do preparo da farinha: o milho, ou melhor, “maíz”.

O termo foi utilizado pelas tribos de índios norte-americanas Sioux e Iroquês, que viviam no sul dos Estados Unidos, para designar as espigas levadas pelo navegador genovês e descobridor da América, Cristóvão Colombo.

O milho também inspirou a cor da embalagem, que até hoje segue.

Da roupa à panela

Apesar da referência mais forte ser reivindicada pela cozinha. De onde saem o saboroso e nutritivo mingau, os biscoitos, os doces e os molhos consistentes, grossos, a lavanderia também pede passagem para ser chamada de abrigo natural da Maisena.

Ocorre que, a princípio, a função do fino pó branco extraído do milho era servir de goma para tecidos e deixa-los mais encorpados.

Contudo, como ingrediente culinário veio a consolidação.

O uso do amigo de milho em substituição à farinha de trigo recebeu estímulos.

Padeiros e fabricantes de biscoitos aceitaram a dica e uma das invenções caiu na graça do povo: a Bolacha Maisena.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a escassez e os altos preços do trigo favoreceram o avanço do amigo de milho, que passou a ser utilizado também na receita de pães.

Sucesso nacional

A Maisena desembarcou no Brasil em 1874.

Na época, as mercearias dispunham seus produtos em sacos.

Arroz, feijão, batatas, tomates e demais itens do cotidiano do brasileiro eram vendidos a granel.

Diante desse cenário, as caixinhas amarelas se destacavam e as donas de casa foram “pescadas” não só pelo visual, mas também pelo fato de o amido de milho servir para o preparo de diversos pratos.

Em 1927 chegou a São Paulo o engenheiro L. E . Miner. Ele veio analisar o mercado local para sabe da viabilidade de fabricar a Maisena no país, pois, até então, o produto vinha dos Estados Unidos e era apenas embalado no Brasil.

Passado três anos, a Refinações de Milho Brasil (RMB) abriria suas portas na capital Paulista.

Fonte: Revista Brasileira de Administração

Tadeu Artur Cavedem
Consultor Comportamental
Telefone: 11 4023-2038

Celular: 11 9 9989-4865

Nenhum comentário:

Postar um comentário